Em primeiro lugar, é necessário definir o que é um bem durável. Bem durável é um tipo de produto que não é consumido imediatamente, muito pelo contrário, é aquele bem que se deteriora ao longo de muitos anos. Algumas instituições, como o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, utiliza três anos como o ponto de distinção entre bens não duráveis (aqueles que duram menos de 3 anos) e bens duráveis (os que duram mais que 3 anos).
Numa perspectiva puramente econômica, bens duráveis podem ser feitos para produtores e para consumidores, e ambos entram na construção do produto interno bruto (PIB) de um país. Para cálculo do PIB, imóveis não são considerados bem duráveis, e entram em outra categoria.
No entanto, em termos práticos, um imóvel é considerado sim um bem durável, pois é algo que compramos e utilizamos ao longo do tempo, e que demora muitos anos para se desgastar. Uma casa, supostamente, duraria por gerações, e como todo bem que compramos, se desgastaria, ficaria “velha”, e perderia seu valor. Isso se vivêssemos em um regime baseado no ouro, ou em outros metais.
Nesse caso, um imóvel perderia valor ao longo do tempo, devido ao seu desgaste pelo uso, e ficar velho, como acontece com qualquer outro bem durável. Porém, como vivemos em um regime de moeda fiduciária, ou seja, usamos títulos – dinheiro – não vinculados a nenhum metal e que não tem valor intrínseco, apenas valor atribuído, as coisas mudam um pouco de figura. Muito mais do que um bem durável, um imóvel é um bem que valoriza ao longo do tempo, ou seja, um imóvel é investimento.
Além de um investimento, um imóvel pode ser inclusive um bem de capital, ou seja, aqueles bens utilizados na produção de outros bens, sejam eles bens de consumo ou de serviço. No caso de quem compra uma casa para alugar para terceiros e utilizar como fonte de renda extra, a casa funciona como um bem de capital que gera um serviço, a moradia.
Dessa forma, imóveis, assim como outros bem duráveis, representam grandes investimentos. Ao comprar um bem durável, como uma casa ou um apartamento, você está aumentando seu patrimônio, investindo seu dinheiro em algo que trará retorno no futuro, caso você decida vendê-los no futuro. E o melhor, como foi explicado acima, no caso da compra de um imóvel o seu retorno pode ser ainda maior do que o dinheiro investido para a compra.
Portanto, gastos com imóveis não deveriam ser considerados gastos. Comprar uma casa não é o mesmo que comprar uma roupa, ou um celular. Enquanto um celular se desgasta com o tempo, e você não consegue recuperar seu valor ao final mesmo com a venda, um imóvel se valoriza com o tempo e o retorno pode ser maior que o investimento.
Em resumo, se você é do tipo que não consegue investir seu dinheiro, ou mesmo fazer uma poupança, uma boa dica para começar a mudar essa situação é comprar um bem durável, de valor mais elevado, com prestações. Dê preferência a algo que, como um imóvel, irá manter ou elevar seu custo durante os anos.
Dessa forma, além de adquirir um bem, você estará fazendo um investimento. No caso do imóvel, além de sair do aluguel, ou aproveitar o imóvel como uma fonte de renda extra, o dinheiro estará sendo aplicado em algo rentável e seguro, que certamente te dará retorno no futuro.
Na dúvida sobre como e quando fazer um investimento dessa magnitude? Entre em contato com um especialista. Um corretor de imóveis é o profissional preparado para encontrar as melhores oportunidades e te ajudar em relação ao melhor momento de investir em um imóvel, que entende o mercado e certamente te levará ao melhor investimento. Nunca é cedo – ou tarde – demais para começar a investir!
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