Importância da entrada no financiamento do imóvel

Importância da entrada no financiamento do imóvel

Decidiu sair do aluguel? Vai se casar e quer um imóvel só de vocês? Então lembre-se que, junto com a decisão de comprar um imóvel, surgem inúmeras responsabilidades, que podem te fazer questionar como fazer essa aquisição sem prejudicar a saúde financeira da família.  O segredo, muitas vezes, está na entrada do financiamento do imóvel.

A entrada é o primeiro grande passo para definir as melhores opções e condições que guiam o brasileiro até a conquista da casa própria. Afinal, apesar do financiamento imobiliário ser a alternativa mais utilizada para este meio, os bancos raramente vão aceitar financiar 100% da compra de uma casa ou um apartamento.

E por ser um bem material caro e durável, provavelmente essencial por muitos anos em sua vida, é preciso se planejar com antecedência e entender muito bem as questões que envolvem todo este processo, como: quanto é preciso dar de entrada? Quando ela é exigida? Qual é a importância deste valor? Como se preparar?

Então vamos descobrir!

Como funciona a entrada no financiamento?

O financiamento imobiliário realmente é a maneira mais acessível para comprar uma casa ou um apartamento no Brasil. Trata-se de um empréstimo do banco, que faz o pagamento do imóvel ao proprietário à vista e, depois, cobra do morador a entrada e as parcelas com juros. O valor à vista de entrada, portanto, é o que definirá o preço das parcelas no futuro e também a aprovação do financiamento.

Geralmente, bancos como Itaú, Bradesco e Santander costumam financiar até 80% do valor do imóvel, seja ele novo ou usado. Nesses casos, há uma exigência de que pelo menos 20% do valor total seja pago como entrada. Então, se você optar por um apartamento de R$ 300 mil, terá que desembolsar R$ 60 mil logo de início. É bom atentar-se às regras e condições de cada banco, pois a Caixa Econômica, por exemplo, anunciou em setembro de 2017 que exigirá 50% do valor total da compra como entrada para financiar um imóvel usado. O valor exato exigido de entrada ainda varia de acordo com o relacionamento com a instituição financeira, a comprovação de renda, além do tipo e localização do imóvel.

Mas quem disse que todo o valor de entrada precisa vir das economias do dia a dia? Recursos como o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e programas de habitação popular, como o “Minha Casa Minha Vida”, são grandes aliados para auxiliar no desafio da entrada do imóvel. Para adquirir o benefício no primeiro caso, será preciso ter no mínimo três anos de trabalho sob o regime do FGTS e não ser proprietário de outro imóvel.

Vale lembrar que, segundo especialistas, o valor da parcela do financiamento não deve ultrapassar os 30% da renda mensal da família que vai adquirir o imóvel. E ao mesmo tempo em que o comprador deve analisar sua renda mensal e quanto poderá gastar com as parcelas a longo prazo, o banco também levará esse detalhe em consideração, podendo ou não aceitar o empréstimo para a compra do imóvel de acordo com a renda familiar.

Por que é importante dar uma maior entrada?

Apesar de parecer uma questão óbvia, ela dificilmente é levada em consideração pelos compradores de imóveis, que acabam separando apenas o mínimo exigido de entrada pelo seu banco para garantir o financiamento. É claro que nem todo o dinheiro poupado deve ser utilizado na entrada, uma vez que uma reserva para situações imprevistas, ou para gastos com mudança, IPTU e a própria documentação do imóvel podem comprometer o bolso futuramente.

Acontece que quanto maior for o valor da entrada, menor será o valor das parcelas do financiamento e, principalmente, das taxas de juros. Outro benefício que você pode escolher é reduzir o prazo de pagamento. Por que se comprometer com uma dívida por 20, 25 ou 30 anos, se você pode quitá-la em bem menos tempo? Tudo o que você precisa é de um maior planejamento nessa fase inicial do negócio.

Ao longo dos anos, a economia que a maior entrada no financiamento proporcionou será não só percebida, mas decisiva para que você possa se libertar desta dívida com mais facilidade e deixar de se preocupar com um gasto que uma hora pode comprometer o orçamento, uma vez que as outras contas, não só ligadas ao imóvel, também aumentam com o passar do tempo.

Se você gosta de aproveitar as oportunidades de compra, programe-se para oferecer o maior valor de entrada e financiar o mínimo possível. Pode ser difícil, mas muitas vezes vale a pena esperar um pouco mais e investir ou juntar um bom dinheiro para que você possa garantir as melhores condições e ‘respirar’ melhor no futuro.

É possível financiar um imóvel sem entrada?

Até é possível financiar um imóvel sem entrada, mas geralmente com o apoio do Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, e para um público bem restrito de baixa renda. É o caso de quem se encaixa na primeira faixa do programa, com renda familiar de até R$ 1.800 e que contam com o subsídio parcial do governo, de até 90%.

Além disso, as taxas de juros são menores do que as praticadas no mercado, benefício também aproveitado por famílias com renda de até R$ 9 mil que se encaixam no programa. Mas, se o desejo for financiar um imóvel sem entrada, é importante saber que é necessário ser sorteado, a partir de inscrição que pode ser realizada na prefeitura da cidade.

Vai financiar um imóvel? Guarde o máximo que puder, dê a maior entrada possível e diminua a dívida do financiamento. Quer ajuda sobre como negociar e adquirir o melhor imóvel, que fará todo o investimento valer a pena? Entre em contato com a Mendes Ortega!

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