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O que muda no crédito imobiliário com o aumento da taxa Selic?

No último mês de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou o aumento da taxa Selic em 1 ponto percentual, passando para 6,25% ao ano.

Essa foi a quinta alta consecutiva, e economistas apontam que a tendência é que o índice ultrapasse os 8% até o final do ano. 

Entre os diversos efeitos que a Selic tem para o dia a dia dos brasileiros, um deles é relacionado ao crédito imobiliário.

Para entender melhor como funciona essa relação, continue a leitura deste post.

O que é crédito imobiliário?

Para começar a explicar a relação entre o desempenho da taxa Selic e a compra de imóveis, é necessário esclarecer o que é crédito imobiliário.

Em linhas gerais, crédito imobiliário é o empréstimo financeiro que uma pessoa recebe para a compra de uma casa ou apartamento.

Esse empréstimo é realizado por um banco ou qualquer outra instituição financeira, que quita o valor do imóvel com o proprietário.

Assim, a dívida passa a ser do comprador com o banco.

Para pagar esse montante de volta ao banco, são empregados juros, taxas e prazos de comum acordo.

O que é taxa Selic?

A taxa Selic representa os juros básicos da economia do Brasil e influencia todas as outras taxas de juros praticadas por aqui.

Esse índice é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação. 

Resumidamente, podemos explicar da seguinte forma: o Brasil possui uma meta de inflação definida para cada ano. Em 2021, a meta é de 8,5%.

Para controlar a inflação, o governo age de modo a influenciar a quantidade de dinheiro que circula na economia. 

Quanto mais recursos disponíveis à população, maior o consumo. E quanto maior a demanda por produtos e serviços, maior o preço deles. 

Nos momentos em que a economia está aquecida e os preços tendem a subir demais e ultrapassar a meta de inflação, o Banco Central eleva a taxa Selic.

Com juros mais altos, o crédito para compra fica mais caro. Com isso, a demanda diminui e os preços consequentemente caem, equilibrando a economia.

Efeito Selic

Os principais efeitos da variação da Selic no dia a dia do brasileiro se resumem a três pontos. Veja abaixo:

Efeito no crédito

Como já dissemos, a taxa Selic é referência para os demais juros cobrados no país. 

Portanto, quando o índice é elevado, a tendência é que empréstimos e financiamentos fiquem mais caros, com juros maiores.

Da mesma forma, quando a Selic cai, os juros de créditos ficam mais baratos.

Efeito no consumo

Não há como dissociar crédito e consumo. Se o crédito está mais caro, os produtos e serviços ficam mais caros e o nível de consumo cai.

Por outro lado, em momentos de Selic menor, o crédito costuma ficar mais barato e, consequentemente, o consumo aumenta.

Efeito nos investimentos

A taxa Selic também afeta os retornos de investimentos. Quando o índice está em alta, os investimentos de renda fixa costumam ter maior rentabilidade.

Isso porque esses são os investimentos que possuem remuneração baseada em juros.

O que muda no crédito imobiliário com o aumento da taxa Selic?

É bem possível que, lendo até aqui, você já tenha entendido o impacto que o aumento da taxa Selic causa no crédito imobiliário.

Afinal, os juros praticados pelos bancos no financiamento de imóveis sofrem influência do comportamento da Selic.

Portanto, em tempos de Selic maior, a tendência é que o crédito imobiliário fique mais caro, com parcelas maiores. 

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